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sábado, 6 de junho de 2009

Poema

METADES

Que a força do medo que tenho, não me empeça de ver o que eu sinto,
que a morte, e em tudo que eu acredito, não me tapas os ouvidos e as bocas.
Porque metade me me é o que eu grito, mais a outra metade é o silêncio.


Que a musica que ouço já longe, seja linda ainda que tristeza, que a mulher que eu amo,seja pra sempre amada mesmo a distância.

Por que a metade de me é a partida, mais a outra metade é saudade।

Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas com prese nem repetidas com firmeza apenas respeitadas.
Como a única coisa que resta, no momento dadas de um sentimentos.
Porque a metade de me é o que ouço, a outra é o creio.

Que essa vontade de e embora se transforme na calma e na paz, que eu mereço,e que essa tenção que me incomoda por dentro seja um dia um dia recompensado.
Porque metade de me é o que eu penso, mais a outra metade é um vulcão.

Que medo da solidão se afaste e quem convive comigo mesmo se torne o menos suportável que espelho reflita em meu rosto um doce sorriso, que me lembre eternamente em face.
Porque a metade de me é a lembrança do que eu fui, e a outra metade é você.

Que não seja preciso mais de uma simples alegria para aquetar o espirito E que o teu silencio me fale cada vez mais.
Porque metade me é abrigo, e a outra metade é cansaço.
Que a arte nos apronte uma resposta, mesmo que ela não saiba.
Mais que ninguém a complicar poque é preciso simplicidade para fazer oferecer.
Porque metade de me é plateia e a outra metade é canção।

E que a minha loucura seja perdoada.

Porque de me é amor e a outra também.


ESCRITOR:

Laercio Dos Reis Freire

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